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Série de entrevistas: 2° Sargento, missão Além da Farda

Iniciamos hoje a divulgação de uma série de entrevistas, com militares que no dia 14 de janeiro tornaram-se 2° Sargentos da Brigada Militar, função importante e de elo entre o Comando da BM e a tropa.

Entrevistamos alguns dos 2° Sargentos, que contaram um pouco da sua caminhada e história dentro de uma das policias mais bem preparadas do país. O objetivo da série é valorizar, mas fundamentalmente apresentar homens que encaram a missão de proteger e salvar mesmo com o risco da própria vida, e que possuem um olhar ao próximo que vai além da farda que todo dia pela manhã vestem.

A primeira entrevista é com o 2° Sargento Rodinei Silva, 46 anos, e que há 24 presta serviço ativo dentro da instituição. Acompanhe!

Quando ingressou na BM?

Ingressei no dia 14 de dezembro de 1998.

Atualmente onde atua?

Lotado atualmente no Departamento de Ensino – DE/BM, em Porto Alegre

Tem histórico familiar dentro da BM?

Atualmente se encontra na Reserva Remunerada. (Tio por parte de mãe)

Sempre sonhou com a carreira militar?

Inicie a carreira militar desde 1996 quando ingressei no serviço obrigatório do Exército Brasileiro. Desde então me adaptei aos regramentos militares, dando continuidade na Instituição Brigada Militar a partir de 1998.

O fato de jurar pela própria vida, é considerado por ti missão? O que significa?

Tenho a visão que o policial militar quando assumi o dever, sob juramento, de preservar a ordem pública, defender a sociedade quando seus diretos são violados, as ameaças são fatores previsíveis das atuações diretas a criminalidade. Nessa linha de pensamento, tenho comigo, que cada dia o policial militar ao desenvolver a atividade fim, ou seja, o policiamento preventivo e/ou repressivo, assumi o risco de sua própria vida, pois o PM representando o Estado, sabe da sua responsabilidade com a sociedade. Sendo assim, não podemos nos eximir de atuar em situações que a interferência da polícia militar se torna indispensável, mesmo colocando a nossa vida em risco.

Seres hoje 2° Sargento, o que representa?

Durante a formação de 2º Sargento da brigada militar, foi possível constatar que a função de Sargento é muito importante, não só na parte de fiscalização das atividades a ser executadas pelo efetivo que trabalha diretamente com a comunidade na resolução de conflitos, mas também contribuindo na assessoria de gestão de recursos logísticos e administrativos junto aos Comandos Operacionais e de Apoio. Diante desses fatores, posso garantir que a nova graduação requer muito conhecimento e comprometimento junto ao Comando da Instituição, com um único objetivo, a prestação e serviço de qualidade para a sociedade gaúcha.

Fazer parte de uma das polícias militares mais bem preparadas do Brasil significa o que?

Hoje estou com 24 anos de serviço ativo na Instituição, no qual me orgulho em fazer parte. Nessa minha trajetória, a brigada militar, como em qualquer outra instituição, seja militar ou não, passa por vários momentos difíceis, pois as mudanças de hábitos da sociedade, requer principalmente pelas polícias militares a sua reestruturação, as atualizações das atuações com a criminalidade e o contato direto com a comunidade. Com essas necessidades de acompanhamento da evolução da sociedade, pude observar que a BM em momento algum deixou de buscar soluções para manter a qualidade do serviço prestado para a sociedade gaúcha e mantendo a Hierarquia e a Disciplina pois são a base Institucional da Brigada Militar, fazendo assim, ser considerada uma das polícias militares mais preparadas do Brasil.

Se puderes dar um conselho a quem está ingressando hoje na BM, o que dirias?

A função de policial militar requer uma vocação, onde o interessado deverá ter em mente que a missão não é fácil, pois trabalhamos com vidas de pessoas, muitas vezes vulneráveis, e que o braço forte do Estado é o policial militar, que por vezes terá alguns segundos para decidir como atuar, sabendo que o resultado da sua ação interfere diretamente no futuro dessas pessoas. Profissão digna e muito gratificante, embora muitas vezes não reconhecida por parte da sociedade.

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“Nossa força vem da nossa unidade. ”

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